30 supermercados aderem a campanha de recolha do Banco Alimentar Contra a Fome
A 26.ª Campanha de Recolha de Alimentos que irá acontecer no próximo fim-de-semana, 29 e 30 de Novembro, abrangerá cerca de 30 supermercados na Região da Madeira, ainda que o Banco Alimentar Contra a Fome relembre que a campanha tem três vertentes ou modalidades aos quais os madeirenses poderão aderir.
A Campanha Saco decorre no dias 29 e 30 Novembro, através da doação de bens alimentares, nos supermercados.
A Campanha Ajuda Vale que decorre a partir de amanhã, 27 de Novembro, até 7 de Dezembro, nas caixas dos supermercados, bastando solicitar os vales aos operadores de caixa. Cada vale tem um código de barras específico associado aos produtos que cada pessoa queira doar ao Banco Alimentar.
E a Campanha Online (em www.alimentestaideia.pt), que decorre também entre 27 de Novembro e 7 de Dezembro, que adicionalmente, e dando ainda a oportunidade a todos aqueles que não têm a possibilidade de se deslocarem a um ponto de recolha, nomeadamente os que se encontram ou residem fora de Portugal, podem usar o portal de doação online.
Ainda, integrada na campanha de recolha de alimentos, decorrerá no próximo domingo, 30 de Novembro, a 2.ª edição da Campanha Buzicos Solidários, no armazém do Banco Alimentar da Madeira, entre as 10h00 e as 12h30. Esta campanha visa o fomento do voluntariado para crianças entre os 6 e os 12 anos, através de actividades dirigidas às crianças que se inscreverem.
A nível nacional, a campanha de recolha de alimentos promovida pelos Bancos Alimentares Contra a Fome de Portugal, "envolve a participação de mais de 42 mil voluntários em 2.000 lojas distribuídas por todo o país, num convite à partilha de alimentos com quem mais precisa, para que possa ter uma vida mais digna".
Os produtos doados serão encaminhados para os armazéns dos 21 Bancos Alimentares em atividade e aí pesados, separados e acondicionados. No final, e ainda com recurso ao voluntariado, o resultado é distribuído localmente a pessoas com carências alimentares, por intermédio de mais de 2.400 instituições de Solidariedade Social, previamente selecionadas e acompanhadas na sua atividade diária. Este é um modelo de intervenção integrada, que permite uma maior proximidade entre quem dá e quem recebe, no contexto de um trabalho conjunto para a inclusão social. Aqui se constitui uma rede social real, que permite lutar contra a pobreza, gerando autonomias e aliviando sofrimentos e carências. Isabel Jonet, Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome