Francisco Gomes alerta para presença de células radicais islâmicas em Portugal
O deputado Francisco Gomes, através de comunicado, denuncia a presença de células radicais islâmicas em Portugal, dizendo que o país se está a tornar uma base de operações para grupos fundamentalistas de origem bengali e paquistanesa. Nesse sentido, acusa o Governo da República de "fechar os olhos a ameaças" que, a seu ver, "colocam em risco a estabilidade e a segurança nacional".
O parlamentar eleito pelo Chega-Madeira dá como exemplo o Jamaat-e-Islami, do Bangladesh, "classificado como grupo terrorista desde Agosto de 2024, já se encontram implantadas em território nacional". Segundo explica Francisco Gomes, este grupo que defende a lei sharia, o califado islâmico e uma agenda radical de fundamentalismo religioso e até aponta que já terá criado uma asa estudantil em Portugal, destinada a recrutar jovens e a expandir a sua influência.
"Estamos a assistir, perante a passividade das autoridades, à instalação de grupos que defendem a lei da sharia e o califado, e que já usam Portugal como terreno fértil para aliciar jovens e preparar estruturas de poder. É gravíssimo e inaceitável que isto esteja a acontecer debaixo dos nossos olhos", assume.
Além disso, indica ainda a presença em várias zonas do país do grupo paquistanês Dawat-e-Islami, que também classificou como fundamentalista. Segundo Francisco Gomes, "esta organização está a usar Portugal como base de planeamento de ações radicais, tendo, inclusivamente, já executado, a partir do nosso país, acções de protesto contra a cultura ocidental na Suécia, Grécia e Irlanda".
O deputado afirma que "estes grupos não vêm para se integrar, não vêm para respeitar Portugal, vêm para transformar o nosso país numa plataforma ao serviço do islamismo. Se não houver uma resposta imediata e firme, corremos o risco de ver a nossa soberania capturada por redes islâmicas radicais".
Por isso, o parlamentar exige uma actuação urgente das autoridades de segurança e da comunidade internacional para impedir que Portugal seja usado como centro de operações de grupos islamistas que, segundo diz, procuram impor uma agenda radical, contrária aos valores da democracia e às liberdades fundamentais.