Papa Leão XIV saúda os que trabalham pela paz
O Papa Leão XIV encorajou hoje os católicos a rezarem "incessantemente" pela paz e saudou aqueles que trabalham para conseguir o fim das guerras, após a oração dominical do Angelus na janela do Palácio Apostólico.
"Que a nossa oração pela paz continue incessantemente, particularmente com a oração comunitária do Santo Rosário. Contemplando os mistérios de Cristo junto à Virgem Maria, façamos nosso o sofrimento e a esperança das crianças, das mães, dos pais e dos idosos vítimas da guerra", disse, diante de milhares de fiéis na Praça de São Pedro.
O Papa saudou os "bem-aventurados que trabalham pela paz", que todos os dias "com confiança e perseverança" tentam alcançar a concórdia.
Leão XIV manifestou ainda a sua solidariedade para com as vítimas das chuvas torrenciais em cinco estados do México, onde morreram pelo menos 80 pessoas.
Já durante a Missa do Jubileu na Basílica de São Pedro, no Vaticano, dedicada às equipas sinodais, o Papa Leão XIV defendeu a ideia de uma Igreja que escuta todos os seus membros, "sem excluir ninguém", independentemente das "diferenças de género ou de papéis", para superar as suas "tensões" e "contradições ideológicas".
A "sinodalidade" é um processo participativo na Igreja que procura decidir sobre questões importantes da instituição e foi institucionalizada após o Concílio Vaticano II, em 1965, com a fundação do Sínodo, uma assembleia de bispos que se reúne para aproximar posições.
O Papa Francisco decidiu abrir o Sínodo pela primeira vez aos leigos e às mulheres com direito de voto nas deliberações.
Leão XIV citou por duas vezes o seu antecessor para defender que a vocação da Igreja é "caminhar juntos", apesar dos mal-entendidos que ao longo da sua história levaram a cismas ou aos recentes confrontos entre reformadores e tradicionalistas.
Robert Francis Prevost tornou-se, em maio deste ano, o primeiro norte-americano a ser eleito Papa, sucedendo a Francisco, que morreu aos 88 anos após 12 anos de pontificado.