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Madeira

André Ventura apoia auditoria às contas da Câmara de São Vicente e promete vencer Presidenciais

Foto Helder Santos/Aspress
Foto Helder Santos/Aspress

O presidente do Chega, André Ventura, foi recebido com uma ovação à sua chegada à cerimónia de tomada de posse de José Carlos Gonçalves, novo presidente da Câmara Municipal de São Vicente, eleito pelo partido. O líder nacional chegou alguns minutos depois do início da sessão solene, mas a sua entrada sob aplausos de apoio marcou um dos momentos mais expressivos da tarde.

Aos jornalistas, André Ventura anunciou que a nova Câmara de São Vicente irá avançar com uma auditoria financeira às contas deixadas pelo anterior executivo e afirmou que este procedimento será estendido a todas as autarquias onde o Chega tenha representação significativa.

“Vamos levar por diante todas as auditorias financeiras possíveis nos municípios onde o Chega governa ou tem maioria. Não é perseguição a ninguém, é transparência. As pessoas têm direito a saber se o dinheiro foi bem usado. E, se não foi, quem o usou mal deve ser responsabilizado”, afirmou Ventura, frisando que “a auditoria é o primeiro sinal do combate à corrupção” e que “o Chega fez dessa luta a sua grande bandeira”.

O líder do partido considerou a vitória em São Vicente um marco histórico para o Chega e “um símbolo do crescimento político do movimento na Madeira”.

“Esta é a nossa primeira câmara municipal e tem um significado muito especial. É um sinal claro de que o Chega pode governar com responsabilidade, proximidade e tolerância zero à corrupção”, declarou.

Ventura confirmou ainda que regressará à Região durante a campanha para as eleições presidenciais de Janeiro, manifestando confiança num resultado inédito: “A Madeira tem-nos dado grandes vitórias, e quero que seja também aqui que vencerei as presidenciais. Se ganharmos na Madeira, daremos um sinal político fortíssimo ao país.”

O dirigente reiterou que será “um presidente firme e interventivo”, garantindo que quer “pôr o país na ordem, com mão firme mas dentro da democracia”.