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Madeira

CHEGA denuncia que Portugal “já é um destino para redes internacionais de tráfico de seres humanos”

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O deputado do CHEGA, Francisco Gomes, denunciou que Portugal “já é um destino para redes internacionais de tráfico de seres humanos”.

Em nota à imprensa, acusa o PS e o PSD de terem “aberto as portas do país ao crime organizado" através de políticas de imigração que diz serem irresponsáveis e sem controlo.

As declarações surgem após dados recentemente avançados e tornados públicos pela Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (UNEF) da PSP, que, segundo o deputado, "confirmam que Portugal é hoje utilizado para exploração sexual, exploração laboral e até importação ilegal de crianças para adopção". 

Tendo por base a informação revelada pela UNEF, Francisco Gomes diz que "o tráfico de seres humanos aumentou significativamente nos últimos anos, com Portugal a assumir um papel central nas rotas do crime internacional, nomeadamente como plataforma de entrada na Europa para máfias indostânicas, paquistanesas, nepalesas e de leste". Para Francisco Gomes, “isto é a consequência directa de fronteiras abertas, de leis permissivas e de um Estado que trata o crime com complacência ideológica”.

Portugal está a ser usado como viveiro do crime internacional. Redes estrangeiras entraram no país graças à imigração descontrolada e agora exploram mulheres sexualmente, escravizam homens em trabalho clandestino e traficam crianças como mercadoria humana. Isto é o colapso moral provocado pelo PS e pelo PSD".  Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República

O deputado denunciou ainda que os serviços de segurança estão sem meios para combater estas redes, enquanto o governo continua “mais preocupado em financiar organizações de apoio à imigração do que em proteger vítimas e punir traficantes”. O parlamentar acusa ainda “ONG financiadas pelo Estado” de “alimentarem este sistema ao promoverem políticas de porta aberta que atraem criminosos”.

E prosseguiu: "O país está a ser invadido por redes criminosas que tratam Portugal como terra sem lei. O CHEGA exige tolerância zero, expulsão imediata de imigrantes ilegais, fim do reagrupamento familiar em massa, encerramento das falsas associações que servem de fachada ao tráfico e penas duríssimas para quem explora seres humanos". 

Francisco Gomes garantiu que o CHEGA "vai continuar a apresentar propostas na Assembleia da República para criminalizar as redes de tráfico, reforçar as fronteiras, aumentar a vigilância sobre empresas clandestinas e trabalho ilegal, bem como suspender a atribuição de apoios do Estado a cidadãos estrangeiros sem histórico contributivo em Portugal".