Miguel Castro alerta para os riscos de um Centro Islâmico na Madeira
O líder regional do CH fez a intervenção de abertura na sessão plenária de hoje, abordando a imigração e os riscos que a comunidade islâmica pode representar.
"A segurança e o controlo da imigração são centrais para o futuro de Portugal e da Madeira em particular", afirmou Miguel Castro.
O deputado faz questão de distinguir entre a "imigração positiva", de pessoas que vêm trabalhar e integra-se, daquela que "não pretende se integrar e pretende impor padrões ideológicos e religiosos que não são os nossos".
"Na Região Autónoma da Madeira foi criado, recentemente, o Centro Cultural Islâmico da Madeira, sediado em Santa Cruz, com estatutos próprios, cujo objeto, entre vários eventos e ações, consiste em promover e facilitar a prática do culto e das atividades religiosas islâmicas; organizar programas de educação islâmica e promover a aquisição de imoveis com vista à construção de mesquitas que atenda as necessidades religiosas, educacionais e socias da comunidade muçulmana na RAM", afirmou.
Uma associação composta por "um português, dois paquistaneses, cinco cidadãos do Bangladesh e um da Jordânia".
É importante destacar, diz Miguel Castro que, "em pesquisas feitas na internet, o nome de um dos constituintes da associação remete coincidentemente, ou não, para informações sobre o seu envolvimento, em outros países, em atividades ilícitas como tráfico de drogas jogo ilegal e lavagem de dinheiro".
O líder do CH alerta para "denúncias e registos públicos de visitas a Portugal, incluindo à Madeira, de representantes de movimentos islâmicos radicais, circunstância que deve preocupar qualquer responsável político que não queira ver a nossa sociedade fragilizada por infiltrações de ideologias hostis".
"É altura de abrir os olhos", diz, e enfrentar "este ataque dissimulado à nossa identidade e de o combater com firmeza e sem hesitações".
"Portugal, e consequentemente a Madeira, não pode ser uma porta aberta sem critério. É preciso controlo rígido das fronteiras, verificação séria de antecedentes criminais, integração obrigatória para quem queira viver entre nós e uma vigilância estreita sobre as organizações culturais e religiosas que atuam na nossa terra", conclui.