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eleições legislativas Madeira

'Madeira Primeiro' defende actualização do financiamento do Estado ao novo Hospital

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A coligação 'Madeira Primeiro' (PSD-CDS), pela voz da candidata Paula Margarido, garantiu, hoje, que irá continuar a reivindicar "aquilo que é justo, por parte do Estado", no que toca aos valores de financiamento à obra do novo Hospital. Um processo que "não tem sido fácil desde o seu arranque", vincou.

Em causa, explicou a candidata, está o facto de os valores apurados inicialmente estarem, hoje, "desactualizados", devido ao "aumento da inflação e do consequente agravamento dos preços, bem como da guerra na Europa e no Médio Oriente".

A seu ver o Estado deve "corrigir" esse montante, "agora que finalmente foram acertadas as resoluções relativas à comparticipação dos 50% da obra", que considera "de referência no panorama nacional”. 

“O apoio em 50% a esta obra, sendo positivo, deixa de ser positivo se não considerar o preço com a taxa de inflação actual e portanto não vamos desistir, o Governo Regional da madeira e o PSD não vão desistir, até porque isto representa mais uma discriminação que prejudica os Madeirenses e porto-santenses, todos os que aqui residem e, inclusive, quem nos visita”, reforçou a candidata, lembrando que o PSD/M apresentou ao Orçamento do Estado para 2024, uma proposta que visava, precisamente, que o Governo da República assumisse esses custos acrescidos decorrentes da inflação, proposta essa que foi chumbada pelo PS.

Paula Margarido que, a este propósito, deixou claro que "o agravamento de preços e a consequente actualização de valores nos investimentos já foi assumida pela própria Comissão Europeia, além do Governo da República ter também reconhecido que existiam investimentos nacionais que viriam a ter um impacto muito superior e que a diferença seria suportada via Orçamento do Estado, pelo que a Região não deve, mais uma vez, ser excluída de qualquer actualização".

“Há que melhorar, a Madeira não se resigna e precisamos do apoio da República, nesta Região que também é portuguesa”, vincou, sublinhando que, na área da Saúde, "a Região tem cumprido e tem sido, aliás, o exemplo do que deve ser um serviço público de saúde, ao contrário do que sucede no restante território".