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eleições legislativas Madeira

PS-M quer mais rendimentos para os produtores madeirenses

Candidatura do PS-M à Assembleia da República visitou, hoje, a empresa 'SantoQueijo'
Candidatura do PS-M à Assembleia da República visitou, hoje, a empresa 'SantoQueijo'

A candidatura do PS-Madeira às eleições legislativas de 10 de Março assegura que irá insistir, junto do Governo da República, na reivindicação de medidas que permitam ajudar a "valorizar a produção regional e aumentar os rendimentos dos produtores madeirenses", algo que, afirma Paulo Cafôfo, "o Governo Regional não tem feito".

A garantia foi deixada esta manhã, no âmbito de uma visita à empresa ‘SantoQueijo’, uma unidade agroalimentar de transformação de leite e que, segundo os socialistas constitui "um bom exemplo de economia rural", que "deve ser incentivada".

Trata-se, como referiu, de "uma empresa que ajuda a manter a produção pecuária na ilha, que produz o tradicional requeijão madeirense, aliando tradição, inovação, diversificação e qualidade e que, estando implantada numa freguesia que sofre de despovoamento – o Santo da Serra – assume um papel fundamental na fixação de pessoas e na dinamização da localidade".

O candidato socialista assegurou que "o PS continuará a encarar a produção alimentar regional como uma actividade fundamental de soberania e resiliência" e, nesse sentido, irá insistir junto do Governo da República na reivindicação de "medidas de empoderamento, capacitação e apoio aos produtores madeirenses".

Como deu conta Paulo Cafôfo, o PS irá continuar a apelar ao "cumprimento dos direitos consagrados ao abrigo do Estatuto de Agricultura Familiar", nomeadamente no que diz respeito à "simplificação de procedimentos de licenciamento de pequenas agroindústrias e ao acesso a um regime específico de contratação pública para fornecimento de proximidade de bens agroalimentares às cantinas das escolas ou aos hospitais".

O também líder dos socialistas madeirenses quer ainda "maior previsibilidade nos subsídios e no calendário de pagamentos que se aplicam à Região, a flexibilização e adequação das medidas à escala regional, o reforço dos apoios do Estado, bem como maior poder negocial para as Regiões no âmbito de mecanismos financeiros de intervenção rápida para acudir às empresas familiares em cenários de quebras de produção".

Medidas que, vincou Paulo Cafôfo, "não condicionam a autonomia da Região para definir as melhores políticas de valorização da produção regional e o aumento dos rendimentos líquidos dos produtores madeirenses, algo que tem faltado ao Governo Regional", insistiu.