Ana Sousa apresenta diploma da carreira de técnico auxiliar de apoio domiciliário
O parlamento regional discute, esta manhã, quatro diplomas, do Governo Regional, que têm de ser aprovados antes da provável aprovação da moção de censura, apresentada pelo CH, e que será discutida e votada na terça-feira.
A secretária regional de Inclusão e Juventude apresenta o primeiro diploma que cria a carreira de técnico auxiliar de apoio domiciliário.
"Actualmente, as funções relativas ao apoio domiciliário têm sido prestadas pelos trabalhadores em funções públicas inseridos na carreira geral de assistente operacional", refere Ana Sousa.
Pelas características da actividade, as funções desempenhadas "não se coadunam com o conteúdo funcional de uma carreira geral, pois estão sujeitas a deveres funcionais mais exigentes e carecem de uma formação específica – designadamente, nas áreas da gerontologia, higiene alimentar, economia doméstica, técnicas de mobilização, higiene de acamados e relações humanas".
Com a criação da carreira especial de Técnico Auxiliar de Apoio Domiciliário o governo pretende "valorizar estes profissionais, o seu trabalho árduo e essencial e dar-lhes a dignidade que merecem".
Para atender "às necessidades da nossa população, seriam necessários mais 80 novos trabalhadores. E o Instituto de Segurança Social da Madeira está já a preparar o procedimento para o recrutamento desse número de trabalhadores, para colmatar os pedidos de apoio domiciliário".
A proposta de diploma visa estabelecer "uma carreira estruturada, com direitos e deveres claros, que assegurem uma formação contínua, uma remuneração justa, e, principalmente, um reconhecimento do valor destes profissionais, que trabalham em estreita colaboração com as famílias e os utentes".
Neste momento são 3.161 os beneficiários de apoio domiciliário, garantido por 233 profissionais da Segurança Social e 282 de Instituições Particulares de Solidariedade Social. A lista de espera, assegura Ana Sousa, "é reduzida".