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Madeira

"Os transportes públicos do Funchal não vão deixar ninguém para trás"

Pedro Calado quer que a população possa "deixar a viatura em casa" e apela a um maior apoio do Governo da República nesse esforço

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Convidado a debater o papel dos municípios na gestão da mobilidade e no cumprimento de objectivos de desenvolvimento sustentável, em conferência da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AT), o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, garantiu estar focado em "não deixar ninguém para trás" no que toca ao acesso aos transportes públicos, e apelou que exista um maior investimento na continuidade territorial e coesão social por parte do Governo da República. 

Pedro Calado assumiu a opção por transportes públicos focados numa maior satisfação dos munícipes, com maior frequência nas carreiras, menos tempo de espera e comodidades como Wi-Fi, uma forma de incentivar a população a "deixar as viaturas em casa". Mas lembrou a importância de que essas melhorias não cheguem apenas a alguns.

Não podemos deixar ninguém pobre em termos de mobilidade Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal

Apesar de desde Janeiro o Governo Regional ter começado a implementar a gratuidade dos passes para jovens estudantes na Madeira até aos 23 anos, bem como para cidadãos com mais de 65 anos, o autarca que destaca uma medida municipal complementar.

"Nós decidimos ir mais além, por isso o concelho do Funchal ofereceu quatro viagens mensais de táxi a todas as pessoas com mais de 75 anos", frisou.

Por fim, Pedro Calado apelou ainda para que as instituições da Madeira tenham um maior apoio nesse esforço. "O Governo Regional investiu 34 milhões de euros nesta política de transportes", salientou Pedro Calado.

Todo este investimento tem sido feito à conta do orçamento regional. Claro que há fundos comunitários, onde todos vamos buscar receitas. Mas devíamos olhar para o país de uma forma um bocadinho diferente", finalizou