Afinal o nome que sucederá a Miguel Albuquerque na liderança do Governo Regional, ao que o DIÁRIO apurou, já foi tratado com Ireneu Barreto, Representante da República, e vai sair dentro do quadro governativo e não tem qualquer ligação ao processo de investigação judicial em curso. Ou seja poderá ser mesmo um dos secretários regionais sem quaisquer referências nas investigações levadas a cabo pelo DCIAP.

Trata-se de uma reviravolta no desenho político pré-definido e que diz bem da volatilidade que a crise política está mergulhada na Região, e no interior do PSD-M, à procura de uma solução de governação e que dê garantias de estabilidade capaz de merecer confiança tanto de Marcelo Rebelo de Sousa como dos partidos parceiros de coligação.

Miguel Albuquerque terá pedido aos colegas da Comissão Política que hoje estiveram reunidos para evitar especulações sobre eventuais sucessores quando a  sua vontade essa figura está dentro do Executivo.

Certo é que Miguel Albuquerque vai deixar a presidência do Governo Regional. O seu sucessor, cujo nome não revelou, será na próxima segunda-feira proposto em reunião do Conselho Regional do PSD-M, acaba de anunciar no rescaldo da Comissão Política extraordinária do PSD-M.

Esta tarde Marcelo Rebelo de Sousa já disse que tem o poder de dissolução mas não poder exercê-lo porque ainda não estão esgotados seis meses de mandato que começa a contar a 24 de Março. A partir daí o Presidente da República poderá convocar, se assim o entender, eleições antecipadas.