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Madeira

Câmara de Lobos lidera taxa de esforço com o crédito à habitação

Seguem-se São Vicente (14,12%), Ribeira Brava (13,57) e Porto Moniz (13,04%)

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O valor mediano da taxa de esforço com o crédito para habitação permanente dos mutuários na Região foi de 13,06% (12,78% a nível nacional) e quatro dos onze municípios da RAM apresentaram valores medianos superiores à referência regional, informou hoje a Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

O município da Câmara de Lobos (14,15%) registou a taxa de esforço mais elevada da Região, seguindo-se São Vicente (14,12%), Ribeira Brava (13,57) e Porto Moniz (13,04%), informou a DREM que publica hoje os dados referentes à Madeira das Taxas de Esforço com o Crédito para a Habitação Permanente (2021), com base nos dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Considerando apenas os mutuários com pelo menos um contrato celebrado em 2021 (6,2% do total de mutuários), o valor mediano da taxa de esforço na RAM foi de 16,18%.

20% das famílias usam 1/5 do rendimento para pagar o crédito

Na Região, os 20% dos mutuários com taxas de esforço mais elevadas utilizavam mais de 1/5 (21,02%) do rendimento para fazer face às prestações de crédito para habitação, em 2021 (20,99% a nível do País). A análise municipal destaca dois municípios com valores acima de 23% neste indicador, tendo a Calheta (23,72%) registado o maior valor, seguido do Porto Moniz (23,17%), nota a DREM.

O valor mediano da taxa de esforço com o crédito para habitação permanente, em 2021, era mais elevado para os mutuários com 34 ou menos anos (15,54%), face aos mutuários com 65 ou mais anos (14,62%) e aos mutuários com idades entre os 35 e os 64 anos (12,78%).

Considerando apenas os mutuários com 34 ou menos anos pertencentes à primeira metade da distribuição de rendimento líquido de imposto (IRS) de todos os sujeitos passivos – rendimentos até 844 euros mensais –, em 2021, o valor mediano da taxa de esforço do crédito para habitação ascendia a 20,74% a nível regional (19,40% a nível nacional).

A mediana da taxa de esforço dos mutuários com contratos de crédito à habitação envolvendo 2 ou mais mutuários era de 12,59%, sendo 14,74% para aqueles com um único mutuário. A segmentação por sexo dos mutuários em contratos de um único mutuário evidenciou taxas de esforço da habitação superiores para os homens (15,01%) face às mulheres (14,60%).

O valor mediano da taxa de esforço com o crédito para habitação permanente dos mutuários com pelo menos um contrato celebrado, em 2021 (16,18%), era superior à taxa de esforço considerando todos os mutuários (13,06%).