"Estão a ocorrer alterações climáticas na Região. Os efeitos das mesmas foram estudados em 2006 (projecto CLIMAAT II B), logo há quase 20 anos. O MPT julga que é tempo de aferir se as projecções do CLIMAAT II B são verdadeiras, sabendo desde já que a estimativa de redução de precipitação era de 30% até 2039, e já há um estudo que advoga que essa redução já se situa nos 50%", começa por dizer o coordenador do MPT e cabeça-de-lista às eleições regionais, Valter Rodrigues, através de uma nota de imprensa. 

E acrescenta: "As alterações climáticas afectarão a quantidade de água, a intensidade de precipitação, a temperatura do ar, a humidade relativa e a ocorrência de fenómenos extremos, tais como secas e tempestades. Estes factores influenciarão a fauna e a flora regional (incluindo a sua dispersão): a agricultura, florestas, biodiversidade e também a saúde humana, a energia e o turismo. Os edifícios também deveriam ser afectados pelas projecções de alterações climáticas por via da necessidade de suportar vagas de calor e tempestades". 

O MPT sugere que "seja feita a aferição da evolução do clima da Região tendo em conta a meteorologia sentida nos últimos cinco anos".