No mês de Junho de 2023 faleceram 220 pessoas na Região Autónoma da Madeira, inferior ao observado no mesmo mês de de 2022 (menos 54 óbitos; -19,7%), sendo que desde Janeiro até Junho já tinham ocorrido 1.424 óbitos, menos 220 do que no período homólogo (-13,4%), de acordo com os dados divulgados hoje pela DREM.

"A avaliação do 'excesso de mortalidade', que compara os óbitos do mês em referência com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019 (período de referência pré-pandemia), mostra que houve um excesso de mortalidade de 9,3%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido sempre inferior ao valor registado em Junho de 2023", esclarece a autoridade estatística regional.

Acresce que "no período em referência, não foram averbados óbitos com menos de 1 ano nem fetos-mortos", o que é de realçar.

Assim, quanto a nascimentos de crianças, em Junho de 2023, "contabilizaram-se 123 nados-vivos, correspondendo a uma subida de 6,0% relativamente ao mês homólogo de 2022 (mais 7 nascimentos), embora o "número total de nados-vivos registados nos seis primeiros meses de 2023 (833)" tenha sido "superior ao verificado no mesmo período de 2022 (827)" em apenas "0,7% (mais 6 nados-vivos)", acrescenta.

"Da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 97 indivíduos em Junho de 2023, menos penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -158. Nos primeiros seis meses de 2023, o valor acumulado do saldo natural foi de -591, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2022 (‑817)", salienta.

Outro indicador incluído nestas estatísticas vitais, divulgadas esta manhã de sexta-feira, são os casamentos. "No sexto mês de 2023, celebraram-se 103 casamentos, correspondendo a uma quebra de 6,4% relativamente ao número de casamentos realizados em Junho de 2022 (menos 7 casamentos)" e de Janeiro a Junho de 2023 foram celebrados 446 casamentos, mais 2 do que no período homólogo", conclui a DREM.

Foto DREM