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MAI quer ter "pelo menos" 60 meios aéreos a operar no período crítico dos incêndios

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O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, quer garantir este ano "pelo menos" 60 meios aéreos, o mesmo número do ano que passou, para a época mais crítica de combate aos incêndios.

"Estamos em crer que vamos conseguir alcançar o objetivo que é ter os mesmos meios aéreos do que em 2022. E, se correr bem, acima das expectativas, poderemos ainda reforçá-los, mas estamos dependentes do mercado", afirmou o governante socialista aos jornalistas em Guimarães, no distrito de Braga.

O entrave para o aumento do número de meios aéreos não é a falta de dinheiro, esse está garantido pelos ministérios da Administração Interna, das Finanças e da Defesa Nacional, mas sim o mercado, sublinhou.

José Luís Carneiro especificou que a guerra na Europa, a escassez de pilotos e o facto de países europeus que não tinham incêndios e que agora têm e, por isso, também precisam de alugar meios aéreos criam uma "forte pressão" no mercado.

A falta de meios aéreos e a procura fazem, depois, disparar os custos, acrescentou.

Neste momento decorrem negociações quer em Portugal, quer na Europa, para Portugal ter os meios indispensáveis no combate aos incêndios entre 01 de julho e 30 de setembro, período tido como crítico, disse.