No Dia da Sobrecarga da Terra, o PAN considera que é essencial alterar o método de produção (abandono do uso de glifosatos nocivos para o ambiente) e de consumo (consumir/ desperdiçar menos) dos recursos naturais e apoiar a sua regeneração. 

A Comissão Estratégica do PAN esteve, hoje, no mercado de frutas e legumes do Santo da Serra, onde se inteirou sobre os preços e os hábitos de consumo dos clientes e os métodos de produção dos agricultores. 

Num comunicado enviado à imprensa, o partido afirma que este dia "marca o momento em que a humanidade consome todos os recursos naturais que o planeta é capaz de regenerar ao longo de um ano e se toda a população do mundo vivesse como a população portuguesa, o Dia da Sobrecarga da Terra seria no dia de hoje – dia 7 de Maio".

No Dia da Sobrecarga da Terra assinala o dia em que esgotamos o "nosso orçamento global" e começamos a viver em déficit ou a "crédito ecológico". Este déficit tem vindo a aumentar desde o início da década de 1970, quando o mundo entrou em sobrecarga ecológica pela primeira vez. Segundo o partido, em 1970 a data assinalou-se a 29 de Dezembro, em 2000 foi em Outubro, 2021 no final de Agosto e 2022 em Julho.

"Com o aumento da população, cerca de metade da biocapacidade da Terra é usada para a alimentação humana. Por esta razão, a nossa alimentação é uma das formas mais poderosas para mudarmos este dia", refere.

O PAN deixa algumas sugestões que podemos implementar na nossa vida e adiar o Dia de Sobrecarga da Terra em mais de um mês:

a) Prevenir o desperdício alimentar, com um planeamento das refeições e comprando apenas o necessário;

b) Aumentar o consumo de alimentos de origem vegetal. Uma alimentação com uma base de origem vegetal e nutricionalmente equilibrada apresenta uma pegada ecológica cerca de 2.5 vezes inferior à de uma alimentação composta por uma base de origem animal.

c) Preferir alimentos cultivados com base em práticas mais sustentáveis e regenerativas, que melhoram a capacidade das terras agrícolas,