Madeira

CMF pede ao Ministério da Administração Interna "urgência" nas respostas para a segurança da cidade

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Foto André Ferreira

A autarquia do Funchal voltou a enviar "mais uma missiva", hoje, o Ministério da Administração Interna (MAI), a pedir "urgência" nas respostas no sentido de resolver a questão da segurança na cidade, sobretudo na "aplicação de medidas concretas e eficazes de maior policiamento, nas zonas turísticas", assim como Zonas Altas, onde possam ser acompanhadas residências e pessoas que estão a viver sozinhas, explicou o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Pedro Calado, na segunda reunião do Conselho Municipal de Segurança, que decorreu esta tarde.

Na ocasião o autarca afirmou ser fundamental que exista "capacidade interventiva e de dissuasão" sobre "estes indivíduos que são consumidores de drogas e que, diariamente, prejudicam a vidam normal e o quotidiano".

Entre as medidas concretas que são necessárias por parte do MAI, Calado referiu que a solução apresentada pela autarquia, que já foi pedida, mas não foi satisfeita, passa pela existência de programas que permitam um policiamento conjunto entre a PSP e a Guarda Nacional Republicana, já que esta tem "presença física, na Região, e que pode agir complementarmente" à Polícia de Segurança Pública.

"Não é para substituir a PSP, mas para actuar em complementaridade", reforçou Pedro Calado.

Salientando que a resposta do MAI não foi positiva a este pedido da autarquia, o edil explicou que a resposta do "ministro da Administração Interna foi que, neste momento, não era aconselhável fazer essa implementação", atendendo que era necessário "ver internamente" a questão entre PSP e GNR. Por outro lado aconselhou a criação do "Conselhos Locais de Segurança", contudo a autarquia considera que iria perder muito tempo com "diagnóstico da situação" sobre "a melhor forma" de intervir.

"Daqui a dois anos ainda estamos a brincar aos grupinhos de trabalho e comissões coordenadoras", ironizou Calado, acrescentando que "o que precisamos é de pôr em prática situações objectivas  e concretas que já existem a nível nacional".

"Não é preciso virem mais homens, não é preciso vir mais meios, mais dinheiro. Basta utilizar os recursos que hoje a Madeira tem disponíveis (também a GNR) e pô-los a trabalhar em conjunto (PSP e GNR) sem medo" sem benefício da "comunidade", concretizou.