Madeira

PS afirma que Madeira deixará de ser única região sem comunidade terapêutica para toxicodependentes

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O PS afirma que a Madeira deixará de ser a única região no País que não dispõe de uma comunidade terapêutica de reinserção para toxicodependentes. Isto graças ao avanço da solução "há muito defendida pelo Partido Socialista da Madeira" para a requalificação do Centro Educativo do Santo da Serra.

A criação da primeira comunidade terapêutica na Madeira é “uma conquista decorrente de um trabalho de persistente sensibilização e de articulação levado a bom porto quer pelos deputados socialistas no Parlamento Regional, quer pelos deputados socialistas da Região no Parlamento Nacional”, assume Marta Freitas.

Foi durante a audição do responsável madeirense pela Unidade Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (UCAD), realizada ontem, Marta Freitas manifestou satisfação pelos avanços alcançados neste ponto em particular, que vinha sendo inviabilizado recorrentemente pelo Governo Regional, sublinhando que o combate ao flagelo da toxicodependência “deve ser uma preocupação de todos, exigindo um olhar transversal que possibilite a diversificação de respostas e não apenas uma abordagem punitiva e criminalizante”.

Na ocasião, a deputada  questionou Nelson Carvalho, diretor da UCAD, sobre o ainda inexistente plano regional para a redução de comportamentos aditivos e dependências da Madeira, prometido há três anos. “Tendo a Madeira as suas especificidades neste flagelo, é fundamental contar com um instrumento estratégico próprio”, defendeu Marta Freitas, advogando em seguida a necessidade de melhorar a capacidade de intervenção no tratamento, mas também em soluções “integradas” de proximidade e na prevenção, que incluam igualmente a saúde mental, cujo plano para a Madeira, acusou, “continua igualmente desconhecido”.

Além disso, Marta Freitas destacou também o impacto positivo que terá a ativação, para breve, do laboratório da Polícia Judiciária na Madeira em matéria de “identificação rápida das substâncias que são consumidas na Região”.

E aproveitou a ocasião para reforçar a importância de uma “maior celeridade na atualização das listas de substâncias cuja comercialização é criminalizada”, para que se consiga fazer cumprir os prazos atualmente estabelecidos, nomeadamente os seis meses recomendados em diretiva da União Europeia aos seus Estados-membros.