Madeira

Sérgio Marques diz que as prioridades do Governo “não interessavam muito ao empresário Avelino Farinha”

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Ricardo Lume recorda as declarações, que Sérgio Marques deu ao Diário de Notícias de Lisboa, nomeadamente sobre os incómodos dos empresários, na altura da sua demissão.

Sérgio Marques entende que as prioridades, que tinha, no Programa de Governo, “não interessavam muito ao empresário Avelino Farinha”.

O antigo governante relembra as prioridades em causa. A aposta na manutenção do património construído desde a autonomia em detrimento da obra nova. Não era para obra nova, fez questão de esclarecer.

A segunda prioridade era promover a segurança das infra-estruras, como minimização do risco de aluviões e escarpas sobranceiras às estradas regionais.

Sérgio Marques diz que tais obras tiveram um custo, nomeadamente, ambiental, que lhe custou assumir.

São obras que tinham os projectos prontos e só cinco anos depois, com fundos comunitários, houve condições para avançar.

Outra prioridade foi os projectos para os túneis falsos para promover a segurança de várias infra-estruturas viárias.

A terceira prioridade era cumprimento de promessas eleitorais, como centro de saúde da Calheta e Escola da Ribeira Brava.

A quarta prioridade era retomar as obras paradas no anterior mandato, como túneis e viadutos, no valor de 150 milhões de euros, que não eram rentabilizados.

E, por último, a quinta e última prioridade era o apoio às pequenas e médias empresas de construção e obras públicas. Havia muitos convites à apresentação de propostas e que visava reerguer muitas das empresas que tinham definhado.

Esta prioridade de obras não é a que mais agradava às empresas grandes, nomeadamente a AFA, diz Sérgio Marques. "Eu fiquei a adorar obras", disse o ex-deputado em resposta à afirmação de Avelino Farinha, que, na ALM, disse que Sérgio Marques não gostava de obras.

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