Está a decorrer, durante esta tarde, a greve dos trabalhadores da Alfândega do Funchal. A adesão é de cerca de 20%. 

Esta greve teve por base a falta de meios humanos e meios materiais e a não dignificação dos trabalhadores aduaneiros.

No folheto que entregam às pessoas estão inúmeras exigências, sendo elas a recuperação da dignidade e respeito pelas funções de autoridade da Autoridade Tributária (AT), a humanização na gestão dos recursos humanos, “os trabalhadores não são robôs!”, instalações e equipamentos de trabalho funcionais, conclusão imediata de todos os concursos em atraso, entre muitas outras.

Neste momento só estão a trabalhar 65 funcionários, com idades compreendidas acima dos 54 anos, “mas não são os suficientes para assegurar os serviços”, salienta Nuno Borges, presidente do Sindicato dos Impostos.

A greve decorre, durante o mês de Março (todos os dias da semana), apenas três horas de manhã e de tarde.

Houve novo pré-aviso para o mês de Abril, sendo que o secretário geral de assuntos fiscais e a directora geral da AT não responderam às questões colocadas pelo sindicato.