Madeira

Apoios complementares à habitação chegaram a mais de meio milhar de agregados familiares em 2022

Pedro Fino confirma os números avançados na notícia que faz manchete na edição de hoje do DIÁRIO

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Em causa estão apoios à aquisição, à renda e ao pagamento do crédito à habitação

“Entre 500 a 600 apoios complementares” à habitação, nomeadamente apoios à aquisição, à renda, e ao pagamento do crédito à habitação, foram atribuídos no último ano pelo Governo Regional a agregados com residência no parque habitacional público. Pedro Fino confirma assim os números avançados na notícia que faz manchete na edição de hoje do DIÁRIO.

A afirmação foi feita pelo secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, hoje, à margem da visita, do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, às obras de construção do novo empreendimento habitacional na freguesia de São Gonçalo, onde estão projectados 54 fogos num investimento de 6,6 milhões de euros.

A obra em curso, denominada São Gonçalo III - nas proximidades do Bairro de São Gonçalo – é financiada ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Miguel Albuquerque delegou em Pedro Fino as declarações à imprensa, tendo o secretário com a tutela das obras públicas relembrado que estes investimentos habitacionais no âmbito do PRR destinam-se a serem atribuídos “em regime de arrendamento acessível, aos jovens e à classe média trabalhadora que tenha carências habitacionais”.

As mais de 500 habitações previstas serem entregues nos próximos anos visam “aumentar o parque habitacional da Região de modo a regular um bocadinho os preços de habitação aqui na Madeira e resolver problemas habitacionais”, sustentou o governante.

A propósito de habitação, Pedro Fino destacou a manchete de hoje do DIÁRIO de Notícias, para lembrar que “na Estratégia Regional foram identificadas cerca de 5 mil carências habitacionais”, das quais, “4 mil estão inscritas na habitação social”. Isto para sublinhar que o trabalho que vem sendo promovido pela IHM também envolve os programas complementares de apoio para tentar resolver os problemas habitacionais identificados. Exemplo disso foi o “redireccionar” os apoios públicos no que à habitação diz respeito também para a componente da aquisição, da renda, e mais recentemente, com o ‘Reequilibrar’, apoiando também o pagamento do crédito à habitação.

Medida indirecta que também representa importante apoio aos mais de 350 agregados que dela já beneficiam é a reabilitação do parque habitacional público com medidas de eficiência energética, “que nesta fase de crise energética, também é um importante apoio às famílias”, assinala.

Pedro Fino deixa assim claro que o Governo Regional tem estado a “trabalhar em várias frentes de modo a abranger todos os estratos sociais com carência habitacional” com o objectivo de “resolver esta pressão que existe actualmente no sector”, que diz não ser apenas uma realidade que causa constrangimentos na Região e no País, mas que é transversal ao nível da União Europeia.