É isso que fazem os “cidadãos comuns” militantes/apaniguados do Chega, sempre prontos a expressar os seus sentimentos antidemocráticos através de afirmações extremistas, fascistas, xenófobas e outros comportamentos como afastar os opositores políticos dentro do próprio partido, tentar introduzir nos respetivos estatutos normas antidemocráticas chumbadas pelo TC, fazer saudações fascistas próprias de ditaduras e autocracias que reprimem a liberdade e a democracia. Hitler também conseguiu chegar ao poder através de eleições democráticas com as terríveis e dramáticas consequências de todos conhecidas. Putin foi eleito democraticamente mas mal alcançou o poder tratou de subverter a democracia, mandando prender e matar quem se lhe opõe politicamente e tudo fazendo para cercear as liberdades democráticas entre elas a liberdade dos media impedindo a publicação do que quer que seja sobre a invasão da Ucrânia que não passe pelo crivo da censura governamental. Este é o calcanhar de Aquiles da democracia aproveitado pelos aspirantes a autocratas que recorrem ao populismo, mentindo e manipulando a insatisfação popular para ganhar votos e alcançar o poder, nunca para melhorar as condições de vida da população e do país antes piorá-las, caso os eleitores se deixem enganar e o permitam nomeadamente com a abstenção. Afirmar que a democracia é uma “palhaçada” define quão antidemocrata é o seu autor, e inimigo da liberdade que só ela pode proporcionar. Afirmar que a justiça não funciona por causa da corrupção quando se verifica o contrário por esta ser agora denunciada publicamente fruto do atual regime democrático, enquanto antes como em qualquer regime antidemocrático era manipulada consoante os interesses políticos dominantes, assim como andar sempre a propor alianças a partidos que integram e defendem o atual regime democrático mostram bem a falta de seriedade e de coerência dos dirigentes do Chega.

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