Madeira

Pedro Calado garante que o "Funchal é um concelho seguro"

Autarca revelou que já existiram duas reuniões com o Ministro da Administração Interna

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Foto CMF/André Gonçalves

Foi debatido hoje a segurança do concelho com diversas entidades

No final da primeira reunião do Conselho Municipal de Segurança, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, destacou hoje que o "o Funchal é um concelho seguro".

O Funchal é um concelho seguro em termos de segurança, visita, trabalho e mesmo turisticamente o Funchal é uma cidade segura. Quanto a isso não há qualquer dúvida. É também um concelho com um dos melhores rácios a nível nacional de participação de agentes de segurança pública em relação ao número de residentes. Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal

No entanto, o autarca defendeu que é necessário um trabalho complementar na segurança pública da capital madeirense.

O Funchal tem frequentemente 30, 40 e 50 mil pessoas, já mais do que aquelas que temos de residentes, por isso sabemos que há medidas que têm de ser acauteladas e, nesse sentido, temos estado a alertar as autoridades para que se complemente um trabalho de segurança pública, de forma que os recursos e meios disponíveis possam ser usados da melhor maneira para que a nossa população esteja segura, sinta tranquilidade e se consiga também fomentar um trabalho cívico elevado para que as pessoas saibam viver cada vez mais e melhor em articulação com todas as entidades na sociedade Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal

E como a questão da segurança é fundamental, Pedro Calado explicou ainda que o trabalho levado a cabo nas reuniões do Conselho Municipal de Segurança é importante, no sentido do resultado ser posteriormente apresentado em reunião com o Ministro da Administração Interna. "Acho que a partir daqui ganhámos outra credibilidade e outra força, para através da validação dos relatórios que são produzidos e análise quantitativa dos dados trabalharmos em conjunto em matéria de segurança", disse.

É vital estarmos aqui reunidos com todas estas forças e identidades e depois fazermos um trabalho aprofundado, relativamente a estas forças de segurança, com o Ministro da Administração Interna (MAI). Aliás, reuniões essas que já se iniciaram. Já tivemos reunidos em duas ocasiões e pretendemos manter, agora com esta materialização das atas municipais dos Conselhos Municipais de Segurança Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal

O Conselho Municipal de Segurança reuniu-se hoje pela primeira vez, após ter tomado posse no passado dia 2 de Fevereiro.

Entre os pontos da agenda destaque para a aprovação unânime do regulamento de funcionamento da nova entidade municipal. O documento será remetido para reunião de Câmara, e, posteriormente, submetido à Assembleia Municipal para discussão e aprovação final.

Uma vez aprovado o regulamento, o Conselho Municipal de Segurança reúne trimestralmente. Para além deste Conselho alargado há um conselho restrito que reúne com alguma periodicidade.

O Conselho Municipal de Segurança do Funchal com funções de natureza consultiva, tem como objectivo promover a articulação, a coordenação, a troca de informações e a cooperação entre diversas entidades que, têm intervenção em matéria da prevenção e da segurança das populações.

O presidente da autarquia destacou as diversas matérias que são importantes de discussão pelo CMS nomeadamente relacionadas com o trafego automóvel, sinistralidade rodoviária, violência doméstica, consumo de estupefacientes, entre outras.

O Conselho Municipal de Segurança integra um total de 31 entidades entre as quais: O presidente da Assembleia Municipal do Funchal, o vereador com a tutela do trânsito, proteção civil e bombeiros, representantes das diversas forças de segurança, os presidentes de Juntas de Freguesia, representante do Ministério Publico da Comarca, responsáveis pelos serviços municipais de proteção civil e pelas corporações de bombeiros; representantes das áreas cultural, desportiva e educativa e das estruturas integrantes da rede nacional de apoio às vítimas, entre outras entidades e personalidades.