Teve lugar esta noite, no museu Tate Modern, em Londres, a apresentação pública do filme ‘Super Natural’, do realizador Jorge Jácome. Uma exibição em que o DIÁRIO esteve presente.

O filme foi gravado na Madeira e contou com a participação de vários elementos da associação “Dançando com a Diferença”.

O realizador, natural de Viana do Castelo, explicou que o filme “Super Natural” começou por ser uma ideia de um espectáculo do Teatro Praga com a associação “Dançando com a Diferença”, mas por causa da pandemia da COVID-19, o projecto acabou por divergir para uma longa-metragem.

Adiantou que esta é a sua primeira longa-metragem e que foi premiada pela crítica no Festival de Cinema de Berlim de 2022, mas também por outros festivais internacionais.

Jorge Jácome referiu que a primeira vez que esteve na Madeira foi para gravar este filme e que gostou muito da ilha, das pessoas e da gastronomia.

“O que o título faz, e o próprio filme, é pensar na ideia de natural como uma coisa que é expandida, ou seja, que as normas e limitações do que entendemos como sendo natural para nós, é muito mais interessante quanto mais abrirmos possibilidades para pensar sobre isso", afirmou Jorge Jácome.

Depois da exibição do filme, o público presente teve oportunidade de fazer perguntas ao realizador.

O cineasta adiantou que está a ser organizada uma ante-estreia na Madeira, antes do filme ir para as salas portuguesas, o que está marcado para 23 de Março.

O evento contou com a presença de alguns portugueses, sendo alguns oriundos da Madeira.

O filme foi produzido pela Ukbar Filmes e tem argumento de Jorge Jácome, André E. Teodósio e José Maria Vieira Mendes e é um objecto artístico protagonizado por algumas das pessoas portadoras de deficiência que fazem parte da “Dançando com a Diferença”, actuando em espaços naturais e urbanos da ilha da Madeira.