Um cidadão paquistanês assustou os passageiros e tripulação de um avião que deveria descolar do Aeroporto Internacional da Madeira. O caso ocorreu há 22 anos.

Tal como relatou a notícia publicada na edição de 13 de Novembro de 2001, o cidadão em questão entregou à hospedeira uma carta que lhe era endereçada. A mulher não terá gostado dessa ‘aproximação’ e alertou o comandante do avião.

Ainda na ‘ressaca’ do atentado terrorista de 11 de Setembro, esta atitude pouco comum foi tida em consideração e o comandante recusou-se a seguir viagem até porque, logo após ter entregue o subscrito, o seu telemóvel tocou.

Os passageiros deste voo da Transavia foram obrigados a sair da aeronave, tendo sido retirada a bagagem do cidadão paquistanês, para que não seguisse viagem. O voo partiu da Madeira com cerca de 2 horas e meia de atraso, isto depois do ‘suspeito’ ter sido retirado do interior do avião pela PSP.

O homem era casado com uma madeirense e trabalhava no sector da construção civil, não tendo qualquer registo criminal.