A deputada do PSD-Madeira à Assembleia da República desvinculou-se, esta manhã, das declarações proferidas pelo seu colega de partido e de bancada em São Bento, Sérgio Marques, sobre o passado governativo da Região, nomeadamente a existência de "obras inventadas" para beneficiar determinados grupos económicos.

Sérgio Marques denuncia “obras inventadas” na Madeira

Deputado do PSD-M faz ajuste de contas com o passado em declarações ao DN-Lisboa deste domingo

Questionada pelos jornalistas sobre o sucedido, aquando de uma iniciativa política sobre a possível redução do contingente de acesso ao ensino superior atribuído às regiões autónomas, a parlamentar madeirense recusou falar sobre o assunto, alegando que, "como sempre", o seu foco era a Madeira e a defesa dos interesses dos madeirenses. 

Sérgio Marques diz que as suas declarações são semelhantes ao que disse nas 'internas' e em 2017

Sérgio Marques comentou a reportagem do Diário de Notícias de Lisboa sobre 47 anos de pode social-democrata na Madeira e em que foi um dos entrevistados. O deputado à Assembleia da República teceu duras críticas a Alberto João Jardim e disse que a sua saída do Governo Regional de Miguel Albuquerque, em 2017, foi por pressão de empresários.

"O meu colega que proferiu essas declarações é que deverá ser questionado sobre elas. Como eu disse, não vou, neste momento, perder o meu tempo com essas acusações ou com esses 'faits divers', porque tenho de continuar o meu trabalho de defesa da Madeira", sustentou Sara Madruga da Costa. 

Na mesma ocasião, a deputada recuou, igualmente, tecer qualquer comentário ao caso que envolve o secretário de Estado das Comunidades, o madeirense Paulo Cafôfo.