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Mãe de Chicago acusada de colocar crianças em risco depois de filho levar arma para a escola

Foto Shutterstock
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Uma mãe Chicago foi acusada de pôr crianças em perigo depois da arma que o filho levava na mochila ter descarregado acidentalmente na escola, ferindo um colega de sete anos, anunciou na quarta-feira a polícia.

Tatanina Kelly, de 28 anos, compareceu em tribunal na quarta-feira acusada de três crimes contra crianças, tendo o juiz ordenou a sua libertação da prisão de Cook County, com uma caução de 10.000 dólares.

Durante a audiência, os procuradores alegaram que o filho de Kelly, de oito anos, encontrou a arma debaixo da cama e levou-a para a Walt Disney Magnet School, na zona norte da cidade dos Estados Unidos, na terça-feira.

Segundo as autoridades, Kelly tem um cartão de identificação de proprietários de armas de fogo válido.

De acordo com a polícia, o tiro acidental ocorreu pouco antes das 10:00 locais na sala de aula.

O Chicago Sun-Times noticiou que os procuradores disseram durante a audiência que a bala ricocheteou do chão e atingiu de raspão o abdómen da criança.

A criança foi levada para o hospital fora de perigo, segundo a polícia

Num e-mail dirigido aos pais, o diretor da escola disse que a bala "causou alguns detritos na sala de aula, atingindo um membro da nossa comunidade escolar e causando pequenos arranhões".

A escola escusou-se a comentar o caso, segundo a agência de notícias AP.

Um professor agarrou na mochila e deu-a aos seguranças que encontraram uma pistola Glock 19 no interior, disseram os procuradores durante a audiência.

O advogado de Kelly, Rodger Clarke, reconheceu que a arma devia ter sido trancada e não colocada debaixo da cama, mas afirmou: "Isto não foi algo que ela (Kelly) planeou ou algo que ela fez por vontade própria".

O juiz do condado de Cook, Michael Hogan, não ficou impressionado com este argumento. "Pode não ter sido um ato intencional, mas é um ato extremamente negligente", disse.

Disse ainda que irão trabalhar "diligentemente para aprender com esta experiência e esforçarem-se para reconstruir a sensação de segurança que foi comprometida".