Madeira

Dois dias a debater as alterações climáticas resultam num enorme sucesso

Terminou esta quarta feira no Porto Santo, o seminário sobre as alterações climáticas nas régios insulares.

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Foto: DR

Pedro Sepúlveda, da Direção Regional de Ambiente e Alterações Climáticas fez um balanço, depois dois dias de intenso de trabalho no auditório do centro cultural e de congressos da ilha do Porto Santo, do seminário internacional 'Desafio das Alterações Climáticas em Regiões Insulares'.

"O balanço é efectivamente muito positivo porque houve muita qualidade nos oradores e, por conseguinte, houve muita qualidade nas exposições que decorreram no auditório”, referiu Sepúlveda.

O envolvimento local foi muito importante

“Foi igualmente positivo pelo o envolvimento local, pois a quantidade de pessoas que tivemos presentes neste seminário, que se quis que fosse para as pessoas do Porto Santo compreenderem não apenas o projecto do “LIFE DUNAS”, e o que se pretende fazer, e perceber essencialmente a equipa de trabalho deste e perceberem que quem nos vem nos visitar trouxe algumas loções, mas também levou do muito de bom se faz Porto Santo e pelas equipas que nos acompanham neste projeto”, acrescentou.

Um dos oradores nestes dois dias de seminário, foi o presidente da Águas e Resíduos da Madeira (ARM), Amílcar Gonçalves, que falou aos conferencistas sobre as potencialidades da dessanalizadora nos tempos hoje, afirmando que mesmo sendo um projecto "com longos anos" tem um papel "fundamental para o Porto Santo".

A dessanalizadora foi e é um marco para o Porto Santo

"A dessanalizadora foi um marco no Porto Santo e também na autonomia, foi de facto, um grande passo que autonomia deu para que o Porto Santo definisse o seu futuro”, acrescentou o presidente da ARM.

“Hoje em dia nós nem sequer nos apercebemo-nos disso, mas, contudo, a dessanalizadora marcou um paradigma de alteração completa da ilha do Porto Santo, se não houvesse a dessanalizadora não havia turismo, pois continuaríamos a ir buscar ás noras, aos poços, ás nascentes e sem qualquer qualidade e quantidade”. Amílcar Gonçalves, presidente da Águas e Resíduos da Madeira.

O presidente da ARM revelou ainda ao DIÁRIO que a existência de uma dessanalizadora na Ilha Dourada, é um factor positivo para atrair turistas.

"A água modéstia à parte e, pelo o trabalho que os técnicos realizam diariamente, e, relativamente à produção e à entrega de água aqui na ilha do Porto Santo é de facto um trabalho fantástico, e qualquer pessoa que visite a ilha pode estar descansada  porque tem excelente qualidade, uma água que vamos buscar ao mar e que depois tratamos da melhor maneira  possível, ela cumpre a legislação que de facto tem uma qualidade assinalável, uma água potável de caraterísticas ímpares”.  Amílcar Gonçalves, presidente da Águas e Resíduos da Madeira.