A Guerra Mundo

Boris Johnson aborda com Zelensky envio de mais "material defensivo"

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Foto Lusa

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, abordou hoje com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, as "necessidades urgentes" do exército ucraniano, garantindo estar a trabalhar com parceiros ocidentais o envio de mais "material defensivo".

De acordo com um porta-voz de Downing Street, Johnson expressou durante a conversa telefónica "que o apoio internacional e a admiração pelo Presidente Zelensky e por toda a Ucrânia crescem de dia para dia".

O chefe do Governo britânico, defensor de novas medidas para desligar a Rússia do sistema interbancário SWIFT, detalhou ao Presidente ucraniano um plano de "seis pontos" para ajudar Kiev a enfrentar a invasão russa.

Esse roteiro inclui a promoção de uma "coligação humanitária internacional", o apoio à Ucrânia "nos seus esforços para garantir a sua autodefesa" e uma maximização da pressão económica sobre o executivo russo.

O plano contém também os objetivos de "impedir a normalização progressiva do que a Rússia está a fazer na Ucrânia" e avançar pelos "caminhos diplomáticos de desescalada".

Johnson e Zelensky falaram ainda sobre a "ameaça crescente dos bárbaros ataques russos sobre civis ucranianos", bem como sobre a "cada vez mais deteriorada situação humanitária" no país, provocada pelos "ataques indiscriminados da Rússia e as violações do cessar-fogo", indicou Downing Street.

O primeiro-ministro britânico reiterou que o Reino Unido está "comprometido" com os esforços para que o Presidente russo, Vladimir Putin, "falhe" a invasão da Ucrânia.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com as Nações Unidas.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.