Madeira

Livre diz que "actos ilegais praticados pelo governo regional põe em causa a paz social"

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Foto LIVRE

O Partido Livre Madeira considera que "a gestão da pandemia tem de ser feita com responsabilidade e existe necessidade de salvaguardar a saúde pública", mas que "não pode valer tudo para que isso aconteça".

Em comunicado, o partido reconhece que "a gestão pandémica até foi feita de uma forma eficaz no início da mesma", mas agora "os 'tiques de ditador', com arrogância e prepotência que infelizmente estão bem presentes na gestão dos diversos governos regionais, estão a vir ao de cima".

"Os direitos fundamentais dos cidadãos têm de ser salvaguardados e a descriminação de membros da sociedade é algo que nunca poderá acontecer em caso algum. Os actos ilegais praticados pelo governo regional põe em causa a paz social, discrimina não só adultos, mas também negativamente crianças, que no futuro poderão sofrer consequências de tais limitações impostas, obrigando os cidadãos a fazer aquilo que na sua liberdade adquirida podem decidir se fazem ou não. As entidades governativas devem ser sempre agentes de informação/promoção de uma boa cidadania e não é assim que se faz isso", refere o Livre.

A finalizar o comunicado, o partido considera que "isto não é democracia, é um atropelo aos direitos individuais de cada cidadão e por sua vez um comportamento mais perto de fascista do que libertário".

Por isso o Livre "não pode deixar de se opor a tais comportamentos antidemocráticos" e pede aos madeirenses e porto-santenses que se mantenham "vigilantes do que se passa diariamente na região, país e mundo e tirarão as suas devidas conclusões".