Joana Mortágua (JM) deputada do BE em artigo no jornal I com o título “Nojo” verberou as fake news afirmando que as mesmas “… são uma produção de laboratório criada a partir da mistura de tecnologias digitais e extrema direita” e “são um crime que ameaça a democracia ...”. Para JM as fake news ou mais prosaicamente mentiras são um exclusivo da extrema direita e por isso uma ameaça para a democracia. Quanto às fake news ou mentiras propaladas pela esquerda e pela extrema esquerda, das quais António Costa líder do PS foi durante a campanha eleitoral o exemplo mais degradante no que concerne a mentiras e deturpações daquilo que diziam os seus adversários políticos não hesitando em recorrer a fake news quando lhe faltavam argumentos políticos credíveis, essas não constituem para JM uma ameaça para a democracia apenas e só porque são fabricadas pela esquerda e a extrema esquerda. Fake news e/ou mentiras são uma ameaça para a democracia venham de que quadrante político vierem e sobretudo as que são propaladas pelos próprios políticos na internet ou de viva voz, políticos que se recusam sistematicamente a discutir com seriedade as reformas cruciais para tirar Portugal e os portugueses da cauda da UE onde continuam após 20 anos de governação do PS com a esquerda e a extrema esquerda, que recusaram sempre discutir alternativas políticas capazes de promover a sustentabilidade do SNS, da Segurança Social e políticas de desenvolvimento para o País que terão de ter o alcance temporal de várias legislaturas sem as quais continuaremos a ser ultrapassados como fomos nos últimos 20 anos de governação do PS por 10 dos países que aderiram à UE muito depois de nós. Sempre que alguém tenta discutir esses assuntos logo a esquerda e a extrema esquerda recorrem não a argumentos sérios mas a mentiras para meter medo aos eleitores menos informados e mais vulneráveis os mesmos que por causa desse medo deram maioria absoluta ao PS à custa do BE e do PCP.

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