Madeira

IV Plano Regional para a Igualdade prioriza conciliação laboral e familiar

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Foto Governo Regional da Madeira

A conciliação laboral e familiar na Madeira é uma das prioridades do IV Plano Regional para a Igualdade e Cidadania Ativa (PRICA) 2021-2025, hoje apresentado pelo executivo madeirense, destacou a secretária da Inclusão Social e Cidadania, Rita Andrade.

"As questões da conciliação laboral e familiar vão ter um grande destaque neste plano. A pandemia veio agravar algumas questões e algumas situações laborais. Já tínhamos feito um trabalho, estávamos em crescendo e agora regrediu-se um pouco", afirmou a governante.

Rita Andrade falava em declarações aos jornalistas na apresentação pública do plano, que decorreu no salão nobre do Governo Regional da Madeira (PSD/CDS-PP), no Funchal.

A secretária regional da Inclusão Social e Cidadania indicou que o PRICA engloba um conjunto de 64 medidas, divididas por cinco eixos, destacando um guia "para a conciliação da vida profissional e familiar", que será distribuído às empresas e aos serviços públicos regionais.

"[Este guia] visa sobretudo ser uma ferramenta que aproxime as entidades patronais dos trabalhadores e que potencie de facto uma maior igualdade no posto de trabalho, que potencie e crie melhores condições para uma maior natalidade", explicou.

Rita Andrade considerou a medida "muito inovadora" e disse esperar "que traga bons resultados práticos, no sentido desta igualdade que muitas vezes infelizmente as mulheres, por questões da maternidade, ficam afastadas e prejudicadas também relativamente ao mercado de trabalho".

Outro aspecto "inovador" realçado pela secretária regional da Inclusão Social e Cidadania prende-se com o facto de o documento ser apresentado e distribuído aos parceiros e à população em geral através de um 'QR code', contribuindo para "a modernização administrativa, desmaterialização e proteção do ambiente".

O PRICA foi aprovado em Novembro, em Conselho de Governo, conta com mais de 40 parceiros e é um documento habilitante para continuar a aceder a fundos europeus, referiu ainda.