Madeira

"A Madeira será sempre o que os madeirenses quiserem"

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"Três anos após o início da coligação Unidos Pelos Interesses a situação social, económica e ambiental da região degrada-se e a solução do governo regional é continuamente apresentar soundbites para disfarçar uma situação que ameaça a paz social, que degrada as instituições e ameaça a sustentabilidade da nossa sociedade – pois não tivéssemos tido a felicidade de regressarem os imigrantes, as perdas demográficas seriam desastrosas". A declaração é de Joaquim José Sousa, coordenador do PAN Madeira.

"Ambientalmente estamos pior do que estávamos há 7 anos, as energias renováveis continuam no papel, a aposta nos transportes públicos é uma miragem e o futuro é a utilização de tablets, que podem provocar problemas para toda a vida no que à saúde ocular das crianças diz respeito", diz o responsável.

Para o partido, "a Madeira devia apostar na em várias áreas e através de comunicado define, sector por sector, as suas propostas:

Saúde

- A pandemia – onde o secretário da saúde teve o topete de chamar os pais de irresponsáveis por não vacinarem os filhos e o PAN sempre apelou ao respeito pelos que se vacinaram e pelos direitos dos que optaram por não se vacinar,

- O hospital - assim como temos muitas dúvidas que um hospital enorme com custos enormes seja sustentável na nossa região, com o nosso modelo autonómico;

- O inverno demográfico que atravessamos e que condena ao despovoamento os territórios e à solidão os mais velhos

- A habitação – ainda que saibamos que os jovens e as jovens famílias são essenciais para o nosso futuro colectivo, o nosso governo não lhes proporciona condições para ter uma habitação condigna a preços justos;

- A saúde mental – o envelhecimento da população, a solidão – a vida virtual – as ansiedades são hoje uma das grandes ameaças ao nosso modo de vida, que se mede pelo que temos e não pelo que somos;  

- os sem abrigo/ o consumo de drogas – internamentos – afastamento – encobrimento – não resolvem um problema que afecta cada vez mais jovens, mais famílias, uma campanha de saúde mental e de esclarecimento sobre malefícios dos consumos deve ser lançada no imediato;

- a insegurança – nem está tudo bem como refere Miguel Albuquerque, nem é com a tropa nas ruas que se resolve a insegurança como sugere Pedro Calado – é com políticas socias, com a existência de emprego, com a aposta na educação académica e formativa;

- A situação económica – que ameaça piorar o risco de pobreza entre nós que já somos a região do país onde temos mais hipóteses de ser pobres;

Educação

- o PAN defende o fim do programa regional de digitalização da educação – o futuro da educação é pedagógico, não é tecnológico – temos de valorizar os professores, os técnicos os auxiliares – pagar-lhe decentemente e centrar verdadeiramente a escola no aluno – nas suas competências e dificuldades, aumentar os apoios escolares – pedagógicos e técnicos – melhorar a alimentação nas escolas – implementar de imediato os transportes públicos gratuitos sub 23;.

Animais:

- Fim das matanças sistemáticas – de pombos – coelhos – cabras, abelhas, etc

- Implantação dum Plano Regional de Desacorrentamento – têm sido horríveis as condições em que tem sido encontrados animais por toda a região;

- Implantação de um plano regional de acompanhamento e de castração de matilhas e animais errantes;

- Criação de corredores ecológicos para as abelhas e demais polinizadores;

 Ambiente

- Precisamos de preservar a natureza – que é o grande património da nossa região

- não precisamos de teleféricos de 50 lugares no Curral das Freiras;

- não precisamos de estradas para lugar nenhum na floresta Laurissilva;

- sem glifosatos – que são cancerígenos

- não precisamos de jaulas junto à costa mesmo que não sejam no Funchal;

- com menos carros nas localidades e mais transportes públicos gratuitos a bem da neutralidade carbónica;

- aposta clara e nas energias renováveis e no fim do gasóleo e da gasolina até porque vivemos numa ilha com mais de 320 dias de sol por ano;

Transparência

Sá Carneiro afirmou que a política sem risco é uma chatice – mas sem ética é uma vergonha e passados 42 anos da sua morte entre nós para quem é do partido existe sempre um jeitinho – uma cunha – um tacho, um despacho ou um Mastro para vender a preço de ouro;

Joaquim José Sousa termina afirmando que "a Madeira será sempre o que os madeirenses quiserem", de "mão calosa em mão calosa, com querer – com esforço – com rasgo – com mérito – certamente que o elevador social é possível".

O PAN-Madeira reafirma o seu compromisso em "contribuir para uma alternativa que dê esperança a todos os madeirenses e não apenas aos Unidos Pelos Interesses que nos (dês) governam. Ainda Vamos a Tempo".