Um absurdo

Após 7 anos de governação de António Costa (AC), 4 dos quais com o apoio de BE e PCP, inúmeras promessas falsas de investimento público (IP) nos sucessivos OE para enganar os incautos, com o PS a governar o País em 20 dos últimos 27 anos levando-nos à beira da bancarrota e à austeridade, eis que o Ministro das Infraestruturas e Habitação (MIH) Pedro Nuno Santos se dá conta do enorme fiasco que tem sido essa mesma governação, absolutamente incapaz de resolver ou sequer amenizar o gravíssimo problema que os portugueses enfrentam, nomeadamente os jovens sejam estudantes ou na sua vida profissional grande parte deles como precários e com salários baixíssimos, para conseguir alugar ou adquirir habitação. “Um absurdo” foi como o MIH classificou na recente audição na Comissão de Orçamento e Finanças a falta de investimento público dos sucessivos governos do PS, já lá vão mais de 20 anos, no setor da habitação em Portugal onde o parque público de habitação não vai além de 2%, enquanto na UE em países como os Países Baixos essa percentagem é de 30% e na França e na Áustria se caminha para percentagens da ordem dos 40% e 60%. Realmente é um absurdo, mas o absurdo ainda maior é o MIH fazer esta afirmação como se esta situação absurda nada tivesse a ver com ele e com o governo de que ele faz parte, nem com os anteriores governos do PS que nos últimos 20 anos nos têm enchido de falsas promessas de IP por demais repetidas e sempre adiadas, tendo como único objetivo enganar os portugueses e manter o PS no poder usando-o não para resolver os graves problemas que afetam Portugal e os portugueses, mas sobretudo para distribuir “jobs for the boys” do PS que tomam de assalto os cargos públicos e que depois vão dando azo na contratação pública às “negociatas” dos ajustes diretos com faltas de documentação, fundamentação das decisões e das declarações de inexistência de conflitos de interesses conforme refere o Tribunal de Contas, mas que não incomodam minimamente AC.

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