Madeira

“Hoje o Funchal presta homenagem a uma das suas filhas mais ilustres”

A cerimónia de descerramento da Placa Toponímica e da Estátua da Madre Virgínia teve lugar esta tarde

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Fotos Hélder Santos/ASPRESS

“Hoje o Funchal presta homenagem a uma das suas filhas mais ilustres. No meio de uma sociedade que perseguia a fé, que chegou a encerrar e a destruir o seu mosteiro, Madre Virgínia teve a coragem de lutar pelos direitos de Deus e pelos direitos do Homem. Afirmou que uma sociedade sem Deus se entrega facilmente ao domínio dos mais fortes, dos mais poderosos ou dos que gritam mais alto”, disse, ao início da tarde, D. Nuno Brás, Bispo do Funchal, no âmbito da cerimónia de descerramento da Placa Toponímica e da Estátua da Madre Virgínia, na recém requalificada rotunda de Santo António, que passará a se designar de Rotunda da Madre Virgínia, em homenagem à religiosa clarissa, nascida naquela freguesia do Funchal.

A cerimónia contou com as presenças do presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e do presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, que aproveitaram a ocasião para destacar o exemplo social e religioso de Madre Virgínia Brites da Paixão.

A Associação Madre Virgínia em união com o Imaculado Coração de Maria sublinhou que a devota clarissa é “a primeira Mulher madeirense a ser homenageada desta forma”. O investimento na Estátua é fruto do esforço de várias entidades públicas e privadas que quiseram contribuir para dignificar a devota.

Sobre Madre Virgínia, nascida Virgínia da Silva, foi uma católica, freira da Ordem de Santa Clara e mensageira do Imaculado Coração de Maria. Nasceu no Lombo dos Aguiares, a 24 de Outubro de 1860 e faleceu a 17 de Janeiro de 1929. A estátua de bronze, com 2,30m, é da autoria da escultora Maria José Brito.