Foi com estranheza que li, algures, alguém que perguntava onde andava o presidente do Governo Regional, porque não compareceu à apresentação de candidatura do Pedro Coelho. Pois, que eu saiba, a eventual presença de Miguel Albuquerque naquele evento não seria na qualidade de Presidente. Mal estaríamos se fosse... É o que se chama, em bom português, pegar com as pedras, até porque não tem mais com que pegar.

Não sou de me envolver nem sequer de manifestar opinião, mas há coisas que não deixam ninguém indiferente.

Então o presidente, por o ser, não tem direito a férias? O direito a férias está previsto na constituição. Tem férias e merece.

Ou não estamos a vê-lo há mais de um ano, em todas as frentes, numa luta excecional contra esta pandemia? Não estamos a vê-lo junto das empresas a mostrar o que de melhor se faz na Madeira? Não o vemos sempre quando é importante? Não o vimos no 20 de Fevereiro, incansável? Não o vimos nos incêndios, na linha da frente? Não o vimos ainda há pouco nos desastres naturais por altura de Natal, quando provavelmente preferia estar no conforto do seu lar com os seus filhos?

Não me venham com histórias, deturpações baixas e manipulações.

Se calhar, quem escreveu, fê-lo confortavelmente com a cabeça fresca, enquanto gozava as suas férias....

Maria Brazão