Madeira

Defender os direitos da mulher é “uma exigência da actualidade e do futuro”

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O PCP “saúda” a luta das mulheres pela resolução dos seus problemas, afrontando o “espartilho” da resignação que lhes querem impor, defendendo a elevação das suas condições de vida e o cumprimento dos seus direitos.

Na véspera de se assinalar mais um Dia Internacional da Mulher, num momento marcado pelo “agravamento das condições de vida das mulheres e em que certas forças procuram impor enormes retrocessos na sua condição social, disfarçados pelo discurso de valorização do seu papel no combate à pandemia provocada pelo SARS-CoV 2”, o PCP reafirma a sua determinação em enfrentar a epidemia e os seus impactos sem deixar de fazer frente à espiral de agravamento da exploração, das desigualdades, discriminações e violências sobre as mulheres.

A luta das mulheres nos últimos 100 anos contou com o PCP como “o mais firme e coerente defensor das suas profundas aspirações e reivindicações emancipadoras”, refere o partido, recordando que a emancipação é “uma causa e um projecto plenos de actualidade com expressão na luta das mulheres pela resolução dos seus problemas concretos, pelos seus direitos específicos, indissociável da luta mais geral dos trabalhadores e do povo contra todas as formas de exploração e de opressão”, sendo estas “exigências da actualidade e do futuro”.

As situações discriminatórias e de violência sobre as mulheres ao nível do emprego, da educação, das reformas e pensões, da saúde, da participação social, da fruição cultural multiplicaram-se exponencialmente neste último ano, impondo mais que nunca a luta por uma política de igualdade, inseparável da justiça social, dos valores e direitos de Abril e no cumprimento da Constituição da República Portuguesa como motor de progresso social sustentado.