O PCP diz ter conhecimento de que nos aeroportos da Madeira e do Porto Santo os trabalhadores da empresa Groundforce estão a ser vítimas "de uma situação de grave injustiça social e de violação dos seus direitos laborais fundamentais".

De acordo com as informações recolhidas junto dos trabalhadores da Groundforce, revela terem sido confirmadas situações de "salários em atraso".

"Nos aeroportos da Região Autónoma da Madeira, o Governo Regional tem obrigações acrescidas para com estes trabalhadores, quer na defesa dos postos de trabalho, quer na tomada de medidas para a protecção dos direitos fundamentais dos trabalhadores. O Governo Regional está obrigado a uma intervenção imediata para garantir a salvaguarda da legalidade e cumprimento do direito dos 206 trabalhadores. Mas, também está obrigado o Governo Regional a uma responsabilidade adicional em relação a trabalhadores que operam em infraestruturas estruturais para a Região e num serviço estratégico para esta região insular", refere.

Face a esta situação, o PCP manifesta a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores da Groundforce da Madeira e do Porto Santo e considera uma prioridade dos órgãos de Governo próprio da Região agirem de forma a que os problemas identificados tenham solução urgente.

Neste sentido, o PCP, através do seu deputado da Assembleia Legislativa da Madeira, Ricardo Lume, irá requer, com carácter de urgência, a realização de uma Audição Pública Parlamentar para a qual o Governo Regional deverá ser convocado, com o objectivo de prestação de informação sobre as medidas concretas a desencadear pela Região em defesa dos direitos dos trabalhadores da Groundforce.