Madeira

“O CHEGA vai responder muito veementemente com presença na rua” à tentativa de ilegalização

André Ventura avisa que haverá grande manifestação já em Março

None

André Ventura, presidente do CHEGA, repudiou “veementemente” as declarações de Ana Gomes em relação “à eventual ilegalização do CHEGA e a uma eventual colaboração policial internacional que estará em curso para ilegalizar ou investigar o CHEGA”, prometendo uma grande manifestação de rua já em Março.

“O CHEGA vai responder muito veementemente com presença na rua” para dar resposta “com toda a nossa força a um dos maiores atentados da Democracia desde o 25 de Abril. Estamos perante uma ofensiva sem paralelo na história da Democracia, em que uma série de entidades se juntam, aparentemente, e se conluiam, aparentemente, com o objectivo de ilegalizar um partido que é já um dos maiores partidos em Portugal”, lembrou.

O ex-candidato presencial, que foi o terceiro mais votado, com quase 500 mil votos, promete agitar o país para impedir que a ilegalização do CHEGA.

“Vamos fazer uma grande grande concentração na rua numa data a revelar em breve contra esta vil, ignóbil, inacreditável e anti-democrática tentativa de ilegalizar um partido que foi aceite pelo Tribunal Constitucional, que foi a votos, que tem representação no Parlamento Nacional, que tem representação no Parlamento Regional dos Açores, que vai ter centenas de autarcas eleitos ainda este ano e que, aparentemente, há uma parte do país preocupado, uma elite, uma minoria, preocupada em simplesmente remeter-nos à clandestinidade e ilegalizar-nos”, afirmou.

Avisa que a resposta veemente será “com todas as forças, com tudo o que pudermos, ainda neste mês de Março”.

Ventura promete mobilizar uma grande manifestação “para dizer ao poder político em Portugal, ao poder judicial, ao poder público, que não se ilegaliza meio milhão de pessoas”, nem “um dos maiores partidos portugueses. Que não se remete à clandestinidade um partido que está a fazer tanto pela luta das pessoas, pelas pessoas de bem”, por entender que se tal vier a acontecer “é abrir caminho para a Ditadura”. Promete assim “lutar com todas as armas que temos contra isso e vamos na rua mostrar que temos força”, avisa.

Reforça que as sondagens mostram que o CHEGA é a terceira força política em Portugal, para avisar que tem “o maior respeito pelas instituições, mas não há maior respeito que eu tenha do que pelo povo português”. Povo esse que o elegeu e colocou o CHEGA no patamar que está, confiante que “é esse povo que vai sair à rua para defender o CHEGA e a sua legitimidade democrática”, sublinha.

“Só falta prenderem-me mesmo. O que falta é prenderem-me à entrada de um comício para nós estarmos iguaizinhos à Rússia e à Venezuela. Não falta muito, se calhar”, admite, determinado em não desistir e continuar a dar luta.