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Milhares de belgas manifestam-se contra reforço das restrições

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Milhares de pessoas manifestaram-se pacificamente hoje, pela terceira vez, no centro de Bruxelas, contra o reforço das restrições por causa da covid-19 impostas pelo Governo belga para conter um pico de infeções e o surgimento da variante ómicron.

Um forte dispositivo policial marcou presença nas ruas em antecipação às multidões, visto que protestos anteriores chegaram a terminar em violência, prisões e ferimentos.

Os manifestantes - alguns com cartazes onde se lê "zona franca", "já tomei a minha dose justa" e "já chega" - protestaram contra o forte conselho do Governo para se vacinarem, e incluíam profissionais de saúde que terão uma janela de três meses para se vacinarem contra o coronavírus, a partir de 1 de janeiro próximo ou correm o risco de perder o emprego.

A manifestação belga surgiu um dia depois de protestos semelhantes em outras capitais, incluindo Paris e Londres.

As nações europeias tendem a impor medidas mais duras para conter uma nova onda de infeções, potenciadas pela variante ómicron, altamente transmissível, com os Países Baixos a liderar, impondo um bloqueio nacional.

A Organização Mundial da Saúde informou este fim de semana que a variante ómicron do coronavírus foi detetada em 89 países, e os casos de covid-19 envolvendo a variante estão a duplicar a cada 1,5 a 3 dias em locais com transmissão na comunidade e não apenas em infeções adquiridas no exterior.