Madeira

CDU quer medidas "profundas" para acabar com desigualdades territoriais e injustiça social no Funchal

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No âmbito de uma iniciativa política desenvolvida pela CDU este sábado, 23 de Outubro, no Funchal, a deputada municipal, Herlanda Amado, denunciou as desigualdades e assimetrias vividas pela população do concelho.

Dando "voz às reivindicações das populações das zonas altas do Funchal", Herlanda Amado afirma que a CDU pretende "garantir medidas audazes e profundas para que no Funchal" para acabar com as "grandes desigualdades territoriais e resolver os problemas da injustiça social mais gritante deste concelho", a começar pelo Orçamento da Câmara Municipal do Funchal para 2022.

Durante anos as populações reivindicaram o direito a verem reconhecidos o direito ao desenvolvimento humano e social, mas infelizmente muitas destas localidades continuam esquecidos. A falta de acessibilidades, a falta de saneamento básico, a falta de habitação, a falta de transportes públicos, entre muitos outros problemas que poderiam ser identificados.

A CDU destaca a importância de integrar no Plano e Orçamento da Câmara Municipal do Funchal "as reivindicações das populações, algumas delas prometidas há anos".

Herlanda Amado dá o exemplo dos moradores da Vereda do Ribeiro Lavadouro, Vereda do Corgo e Vereda do Laranjal Pequeno, que reivindicam há mais de 20 anos melhores acessibilidades e a construção de uma nova ligação entre estes sítios, melhorias que vão permitir maior segurança e mobilidade aos residentes, vinca. 

A CDU tem estado e continuará ao lado das populações, na exigência por mais e melhores condições de vida dos moradores das Zonas Altas, garantindo que a sua voz chegue à Câmara Municipal do Funchal.

A deputada municipal concluiu dizendo que a CDU levará a cabo outras iniciativas "com o objectivo de se concretizarem medidas para a superação das profundas desigualdades e injustiças que marcam a vida de tanta gente e de muitas localidades do Funchal".