Madeira

CDU denuncia desigualdades territoriais

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Na iniciativa, realizada na freguesia de São Martinho, no concelho do Funchal, foram confrontados "com um conjunto de legítimas e justas reivindicações destas populações, mas que até agora os vários executivos camarários não foram capazes de dar resposta".

Durante a manhã de hoje a CDU esteve numa acção de contactos com as populações da freguesia de São Martinho, concelho do Funchal. A deputada municipal, Herlanda Amado disse que, nesta iniciativa, foram confrontados "com um conjunto de legítimas e justas reivindicações destas populações, mas que até agora os vários executivos camarários não foram capazes de dar resposta".

A deputada municipal afirmou que "no Funchal persistem graves problemas de falta de acessibilidades, saneamento básico ou mesmo falta de acesso aos transportes públicos".

Segundo Herlanda Amado, os moradores do Castanheiro e da Rampa do Relojoeiro, na zona do Amparo, na freguesia de São Martinho, "são confrontados há vários anos com a necessidade de melhores acessibilidades2.

Ao longo dos anos foi prometido o alargamento dos acessos do Castanheiro e da Rampa do Relojoeiro, tendo chegado inclusivamente a ser apresentado um projecto do alargamento, mas a verdade é que até à data não passaram de promessas. Residem nestes lugares pessoas que têm mobilidade reduzida devido à idade e problemas de saúde; para terem acesso ao transporte público têm que andar mais de 30 minutos até chegarem junto de uma paragem de autocarro, acrescendo a estes problemas todos os relacionados com a segurança das populações, visto que numa necessidade de socorro, os bombeiros ou serviços de ambulância não tem esse serviço facilitado devido aos acessos deficitários, colocando em risco não só quem aqui reside, mas também quem presta o socorro Herlanda Amado

De acordo com a deputada municipal, "as desigualdades no concelho são muitas, desde sociais, territoriais e de acesso a serviços públicos, e aqui no Castanheiro é mais um dos exemplos flagrantes das desigualdades territoriais sentidas pelas populações, e que os vários executivos que estiveram à frente da autarquia funchalense não tiveram capacidade e vontade de resolver".

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