Madeira

"Não podemos falhar com a Madeira, com Porto Santo", diz Sérgio Gonçalves

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O director do Gabinete de Estudos do PS-M disse na abertura da primeira conferência que decorre esta manhã no Centro de Congressos que a “governação” social-democrata “foi incapaz de promover a evolução de paradigma deixando a Região refém de uma longa e lenta maturação d eum modelo de desenvolvimento assente na relação esgotada entre infra-estruturas. Construção e turismo”.

A crítica de Sérgio Gonçalves e deputado socialista está sustentada no Plano de Desenvolvimento Economico e Social 2030 em que aponta o que tem falhado de forma repitida: “O peso da construção, a dependência do turismo e as apostas insuficientes em inovação, conhecimento e transformação difital”.

“Precisamos de um novo modelo de desenvolvimento alinhado com o presente, mas sobretudo com o futuro, diversificando a nossa economia, fazendo evoluir sectores tradicionais como a construção ou o turismo pela introdução de inovação, mas orientando o novo paradigma para a sustentabilidade, para a optimização de recursos e redução da dependência do exterior onde o mar tem papel central e decisivo”, disse.

O economista de carreira considera que “urge implementar medidas de apoios às empresas com componente de fundo perdido para sustentar e mater emprego”. É necessário, sublinhou, existir um “diferencial fiscal e reduzir a tributação sobre as famílias e as empresas”.

Ainda mais crítico disse que “apenas 25%” dos 2 mil milhões d e euros foram “aplicados em despesas de investimento” sendo que a maior parte da fatia foram para despesas de saúde e educação. Voltado aos 25%, denunciou que os Executivos social-democratas “continuam a camuflar betão e alcatrão com o título de promoção de transportes sustentáveis não vamos alterar o modelo”, disse.

Defendeu a revisão da Lei das Finanças  Regionais, de resto um assunto que tem sido defendido por todos os partidos eleitos à Assembleia Legislativa e da República. 

E por falar em dinheiro, lembrou que a Região vai dispor de 1800 milhões de euros até 2027: “Esta é uma oportunidade que não podemos perder sob pena de olharmos para trás uma ou duas décadas e percebermos que falamos. E não podemos falhar com a Madeira, com o Porto Santo” 

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