Madeira

“Autonomia não é sinónimo de separação de um povo ou de um país”, diz Sílvia Vasconcelos

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Todos queremos mais Autonomia”. A ideia de partida do discurso de Sílvia Vasconcelos, durante a sessão solene do Dia da Região e das Comunidades Madeirenses, serviu para deixar algumas questões: “Por que é que na Região Autónoma da Madeira o acrescimento ao salário mínimo não foi de 5% como na Região Autónoma das Açores?”. A deputada do PCP alerta que “o risco de pobreza não é, lamentavelmente, uma ficção na Região” e que esta “atinge maioritariamente os idosos”. É por isso que Sílvia Vasconcelos defende que é tempo de assumir “novas prioridades, para um novo rumo para a Autonomia”. Para a deputada não basta assegurar, mas é também preciso “aprofundar a Autonomia”.

Isto porque para Sílvia Vasconcelos, “Autonomia não é sinónimo de separatismo de poderes”, nem é a “separação de um povo ou de um país”. Daí que acredite que “as ligações entre a Região e país não podem ser desvalorizadas” em nome de desavenças políticas de quem nos Governa”. Por outro lado, a deputada do PCP valoriza a identidade madeirense como motor de crescimento e de “emancipação” e sublinha que esta deve ser sempre acarinhada. Sílvia Vasconcelos alertou ainda para a a ocupação que se faz, actualmente, da orla costeira madeirense.