Mundo

Augusto Santos Silva presente na nova reunião do Grupo de Contacto para a Venezuela

O encontro decorrerá entre 6 e 7 de Maio na Costa Rica

None

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, anunciou hoje que vai representar o Governo português na reunião do Grupo de Contacto Internacional para a Venezuela, na Costa Rica, entre 6 e 7 de Maio.

“Há uma nova reunião marcada ao nível ministerial para a Costa Rica na próxima segunda e na terça-feira e posso informar que o Governo português estará representado através de mim próprio nessa reunião, porque os acontecimentos de ontem [terça-feira] demonstram, mais uma vez, a necessidade de todos nós trabalharmos para facilitar um processo de solução política na Venezuela”, afirmou.

Augusto Santos Silva falava no Consulado-geral de Macau, numa conferência de imprensa de balanço da visita de Estado à China do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que encaminhou para o ministro uma questão sobre a situação na Venezuela.

O ministro dos Negócios Estrangeiros começou por dizer que o Governo continua “sem nenhuma notícia” de portugueses feridos ou de estabelecimentos seus danificados.

Depois, renovou o apelo para que “os detentores dos meios repressivos do Estado se absterem de exercer violência de qualquer espécie, designadamente contra pessoas que apenas exercem o seu direito ao protesto, à manifestação e à reunião”.

“Também queria, se o senhor Presidente me permite, dizer que, do ponto de vista do Governo português, os acontecimentos de ontem [terça-feira] demonstram a necessidade de, nós, os europeus e os latino americanos, prosseguirmos o trabalho que vimos fazendo no quadro do Grupo de Contacto Internacional para a Venezuela”, acrescentou.

Além de Portugal, integram esse grupo outros sete países europeus, Espanha, Itália, Reino Unido, Países Baixos, Alemanha, França e Suécia, a União Europeia, e quatro países latino-americanos, Costa Rica, Equador, Uruguai e Bolívia.

Este Grupo de Contacto Internacional tem como objectivos “facilitar a acção humanitária, domínio no qual houve progressos efectivos nas últimas semanas” e “facilitar também o processo político conducente a novas eleições”, referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros.