Os dirigentes da UGT Madeira querem se ouvidos nas comissões especializadas sempre que estejam em causa matérias laborais. O pedido foi deixado hoje na apresentação de cumprimentos ao Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, onde foram abordados ‘assuntos pendentes’ relativos à legislatura anterior.

Os dirigentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), mostraram a sua preocupação a José Manuel Rodrigues pelo facto de muitas das vezes os sindicatos não terem a oportunidade de participarem activamente nos projectos e propostas de lei, defendendo, pro isso, a audição faz organizações sindicais nas comissões especializadas “sempre que estejam em causa matérias laborais”, refere nota do parlamento regional.

Na audiência, realizada esta manhã, Ricardo Freitas, presidente da UGT na Madeira, afirmou que as negociações colectivas, realizadas pelo governo, e as audições por parte da Assembleia “nem sempre têm sido concretizadas da melhor forma”, sugerindo a melhoria desses dois aspectos.

Entende que o parlamento madeirense podia assumir um “papel mais pedagógico e interventivo sem pôr em causa as competências político-partidárias, em áreas como a dignificação da relação de trabalho, a intervenção junto à administração pública e até na própria Concertação Social”.

O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira prometeu dar atenção aos pedidos e garantiu ainda “empenho na melhoria do diálogo entre o parlamento e todos os parceiros sociais”.