Madeira

“É imprescindível provir as escolas com funcionários de carreira”

Apelo do presidente de conselho executivo da Escola do Curral das Freiras, Joaquim Sousa

O secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, e o presidente do conselho executivo da Escola do Curral das Freiras, Joaquim Sousa.   Foto Arquivo
O secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, e o presidente do conselho executivo da Escola do Curral das Freiras, Joaquim Sousa. Foto Arquivo

Num dia de greve nacional dos assistentes operacionais das escolas e à qual, na Escola do Curral das Freiras, aderiram 85% desses funcionários, o presidente de conselho executivo da instituição de ensino básico do 1.º, 2.º e 3.º ciclos com Pré-Escolar, Joaquim Sousa, pede à Secretaria Regional da Educação para que regularize a situação laboral destes profissionais.

“Ainda que não seja por princípio um grande adepto de greves no sector da Educação, esta parece-me justa perante a falta de condições”, começa por referir ao DIÁRIO, “não só para os trabalhadores, mas também para a organização escolar”, acredita.

Por outro lado, refere que, “objectivamente temos trabalhadores a menos e situações insustentáveis de pessoas que estão de baixa há mais de um ano, algumas inclusive que já faleceram sem serem substituídas, o que obviamente sobrecarrega todos os outros, provoca estropias na organização o que potencia o erro”, denuncia e diagnostica.

Para Joaquim Sousa, “quando assistentes operacionais, técnicos e especialistas se unem em torno de uma causa devemos reflectir”, reforçando que “os trabalhadores precários (POT’s) não são solução, nem para os próprios, nem para os serviços. É imprescindível provir as escolas com funcionários de carreira, porque a qualidade e formação destes profissionais são uma mais-valia para a escola”, apela à Secretaria Regional da Educação, ainda que sem referir directamente a quem compete encontrar a solução.