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Brasil e Banco Africano de Desenvolvimento juntam-se para promover formação profisisonal

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O Banco Africano de Desenvolvimento (Badf) e o Instituto Brasil-África lançaram este ano letivo um programa de formação para jovens africanos, vocacionado para o trabalho profissional.

Em comunicado, o Badf explicou que a iniciativa é patrocinada pelo Fundo Fiduciário para a Cooperação Sul-Sul e inclui uma série de cursos voltados ao desenvolvimento profissional de jovens para atender às necessidades dos países africanos, utilizando a tecnologia, as competências e o conhecimento do Brasil.

As áreas abrangem agricultura e desenvolvimento rural, saúde, educação, comunicação, infraestrutura e indústrias criativas.

O primeito curso que tem início agora é sobre produção e o processamento da mandioca e destina-se a jovens africanos, com idades entre os 18 e os 35 anos, que selecionados de 14 países.

A formação será feita na Costa do Marfim, onde terão formação durante dois meses sobre a cadeia de produção de mandioca da Corporação Brasileira de Pesquisa Agrícola (Embrapa), o principal centro de pesquisa agrícola do Brasil.

No comunicado, o banco de desenvolvimento africano salientou que “a mandioca é considerada crucial para a segurança alimentar de milhões de pessoas. A maioria das tecnologias desenvolvidas no Brasil, especialmente aquelas relacionadas à agricultura, são relevantes para a África”.

Falando no lançamento do programa, o Diretor de Agricultura e Agroindústrias do Badf, Chiji Ojukwu, explicou que a formação sobre o processamento da mandioca é um dos muitos programas previstos.

“Haverá mais desses programas a serem desenvolvidos com o Instituto Brasil-África”, disse.

O presidente do Instituto Brasil-África, João Bosco Monte, mostrou-se otimista salientando que os jovens formados irão regressar às suas terras com conhecimento adicional.

“Este é apenas o começo”, assegurou João Bosco Monte.

Já o ministro da Juventude e Emprego da Costa do Marfim, Sidi Touré, descreveu a iniciativa como algo importante para a África: “Estou otimista e espero que este programa mude a fortuna dos jovens africanos”.