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Centenas de organizações pedem mais na concretização dos Objectivos de Desenvolvimento

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Centenas de movimentos ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) erguem hoje a sua voz em todo o mundo para pedir contas sobre a implementação da Agenda 2030 e pedir mais ação aos governos.

A iniciativa coincide com a comemoração, hoje, do segundo aniversário dos ODS, pelas Nações Unidas, com milhares de cidadãos e ativistas em todo o mundo a alertaram para a importância do tema.

Através da campanha, milhares de ativistas e outros cidadãos mobilizam-se nesta data em diversos eventos por todo o mundo, em Manila, Buenos Aires, Bruxelas, Cidade do México e Nairobi, para chamar à atenção sobre a importância dos ODS, sublinhar os problemas e diferentes realidades locais e responsabilizar os governos para que cumpram os compromissos que assumiram ao aprovar a Agenda 2030.

A 25 de setembro de 2015, 193 líderes mundiais aprovaram uma agenda global para todos os cidadãos que pressupõe a adoção de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

“Os ODS são um apelo universal para uma ação comum que responda aos complicados desafios atuais que o mundo enfrenta: aumento das desigualdades, migrações forçadas, escalada de conflitos, alterações climáticas, entre muitos outros”, refere uma nota alusiva à efeméride, distribuída pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente.

Portugal apresentou, em julho passado, nas Nações Unidas um relatório voluntário, que faz um ponto de situação sobre a implementação dos ODS a nível nacional e que demonstra vontade política para efetivamente os atingir até 2030.

“Contudo, falta agora passar do papel à prática criando, por exemplo, um Plano Global de Ação que crie espaços concretos de participação e envolvimento da sociedade civil, setor privado e Academia, num esforço conjunto absolutamente necessário para que se cumpram objetivos tão ambiciosos e para que se consiga cumprir o lema da Agenda 2030 “Não deixar ninguém para trás”.

“Temos todas e todos que, à nossa escala, desempenhar o nosso papel”, salienta a nota.