O PSD Santa Cruz convocou uma conferência de imprensa, no Complexo Desportivo das Eiras, para falar sobre as queixas que diz ter recebido por parte da população, devido à construção do canil do município santa-cruzense.

O canil será construído dentro de um espaço destinado ao Complexo Desportivo das Eiras, conhecido pelo Complexo Desportivo ‘Braulio França’, bem como junto de uma área residencial.

Joaquim Marujo diz que o PSD não está contra a construção do canil, contudo, está “frontalmente contra o local escolhido, por várias razões”.

O primeiro motivo que leva esta ‘revolta’ é o canil estar “a ser construído dentro de uma área residencial” que irá posteriormente influenciar no “bem-estar” de toda a comunidade local.

“Basta que imaginemos o cheiro deixado pelos animais, bem como os cães a ladrar constantemente durante o dia e a noite”, diz o social-democrata, acrescentando ainda que todos os residentes “não terão mais descanso e paz de espírito”.

“Sabemos de vários casos onde já foram feitas queixas, e um em particular, em que o residente reclamou junto do executivo do JPP, se opondo à obra, sendo que a resposta que lhe foi dada era de que, se não estava contente com a mesma, fosse para tribunal com um procedimento cautelar contra a autarquia para suspender a obra”, acrescenta.

Já o segundo motivo deve-se ao facto de o “canil estar a ser construído dentro da área do Complexo Desportivo das Eiras, onde treina o Clube Desportivo Santa-Cruzense com todos os seus atletas, que vão desde os infantis até os seniores, prejudicando assim a área necessária ao pleno desenvolvimento do Complexo Desportivo num futuro, bem como trazendo para junto de crianças e de adultos, uma matilha de cães e gatos que poderão em abstracto aumentar a insegurança dos que aqui treinam, basta imaginar que os cães se soltam num dia em que as crianças estejam aqui a treinar”, anuncia.

O PSD de Santa Cruz e os seus candidatos estão contra a localização do canil, pois uma infraestrutura desta natureza a ser construída terá que ser necessariamente longe de áreas desportivas, residenciais ou comerciais, “evitando assim a pioria das condições de vida daqueles que aqui residem, trabalham ou pratiquem desporto”.